A semana de mobilização em defesa da recomposição das perdas inflacionárias para servidoras e servidores públicos começa com tuitaço nesta segunda-feira (14), a partir das 19h. A ação no Twitter é promovida pela Frente Parlamentar Mista do Serviço Público e conta com apoio da Fenajufe e diversas entidades parceiras. A hashtag é #ReajusteJaServidores.
Servidores de diversos segmentos do funcionalismo se mobilizam em busca de recomposição imediata de 19,99% ainda em 2022. O índice é referente às perdas acumuladas desde o início do governo Bolsonaro — correspondente ao período de janeiro de 2019 a dezembro de 2021.
O tuitaço foi instrumento importantíssimo na luta contra a reforma administrativa (PEC 32/20) em 2021. A pressão nas ruas e nas redes impediu que a PEC 32 fosse votada.
Siga os perfis das entidades, curta, comente e retuíte as mensagens. Hoje, às 19h, no Twitter. Dicas:
1) Use somente a hashtag #ReajusteJaServidores;
2) Escreva frases diferentes antes ou depois da tag para tuitar;
3) Alterne entre tuitar e responder o tuíte de outra pessoa.
4) Retuite, curtidas e comentários também são válidos;
5) Convide o máximo de pessoas que puder. Publique em suas redes sociais;
6) Espere pelo menos um minuto entre um tuíte e outro. Durante esse tempo de espera, curta, responda e cite os tuítes de outras pessoas;
7) Não publique o mesmo texto com a tag várias vezes.
Sem negociação até o momento
O Fórum das Entidades Nacionais de Servidores Públicos Federais (Fonasefe), do qual a Fenajufe faz parte, e o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas do Estado (Fonacate) protocolaram, na última terça-feira (8), novo ofício no Ministério da Economia reiterando pedido de abertura imediata de mesa de negociação com os servidores. Até o momento, Paulo Guedes não se manifestou.
No documento enviado, as entidades cobraram uma resposta de Guedes uma vez que aguardam desde 18 de janeiro – há mais de 25 dias – manifestação do governo quanto às reivindicações protocoladas:
1) Recomposição salarial imediata de 19,99%;
2) Arquivamento da PEC 32/2020;
3) Revogação da Emenda Constitucional 95.
Raphael de Araújo