A Fenajufe foi representada pelo coordenador Roberto Policarpo, que em seu informe, apontou os resultados da última reunião ampliada da Federação que deliberou pela construção imediata da greve sanitária, entre outros pontos.
Policarpo enfatizou ainda que na Ampliada da Fenajufe, um dos pontos mais debatidos foi a reforma administrativa, avaliando a extrema necessidade de unidade dos(as) servidores(as) públicos(as) das três esferas: Federal, Estadual e Municipal. O dirigente também abordou em seu informe a
Nos informes das demais entidades participantes, a preocupação manifestada é com a disposição do Congresso em sufocar cada vez mais o segmento público, acelerando medidas que facilitem privatizações.
Por sua vez, o consultor da Frente, Vladimir Nepomuceno, voltou a alertar quanto a necessidade de levar a mobilização das entidades dos servidores e servidoras, aos demais segmentos da sociedade.
A orientação é que nos eventos organizados pelo coletivo ou pelas próprias entidades, sejam buscadas as associações de moradores, entidades estudantis e sindicatos de trabalhadores privados, como forma de se fazer reverberar os efeitos do desmonte do setor público: quem tem dinheiro, paga pelo serviço. Quem não tem, fica sem atendimento em saúde e educação públicas, por exemplo.
Outro ponto abordado pelo consultor é com relação à atuação das entidades nas eleições municipais deste ano, com definição clara de objetivos a serem trabalhados. A fenajufe encaminhará, ainda esta semana, orientação aos sindicatos quanto ao tema.
Na avaliação de Roberto Policarpo, o trabalho que a Frente e as entidades têm realizado até o momento, precisam ganhar mais visibilidade junto a outros nichos e segmentos da sociedade. “É claro o absurdo prejuízo que o desmonte do setor público trará a todos os extratos da sociedade que dependem do atendimento público. É uma tragédia sem precedentes”, analisa.
Na agenda da semana discutida pela Frente, as entidades acompanharão com cautela a apresentação do substitutivo da PEC 188 pelo senador Marcio Bittar (MDB/AC), sobre quem deve ser aumentada a pressão para mitigação de danos aos servidores e servidoras. Bittar deve ser considerado o novo porta-voz dos interesses do mercado defendidos por Paulo Guedes e outros patrocinadores do agravamento da crise social, como o Instituto Millenium, as Organizações Globo e os representantes do Fórum Econômico de Davos, na Suíça (entre eles João Dória (PSDB) e Luciano Huck, que participou do encontro como “representante” do empresariado).
A Frente volta a reunir-se na segunda-feira, 14 de setembro.
Luciano Beregeno, da Fenajufe