O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) protocolou, na última segunda-feira (2), ofício solicitando a retomada imediata das negociações com as servidoras e servidores. O documento foi endereçado ao ministro da Casa Civil, Rui Costa; à ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck; e ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

No documento, os dirigentes solicitam audiência de negociação com o atual governo, em caráter de urgência, para apresentar e discutir as seguintes proposições:

1) a possibilidade de ocorrer remanejamentos no orçamento 2023, aprovado pelo Congresso, visando atender a demanda do reajuste linear emergencial no mesmo índice da inflação acumulada durante os quatro anos de (des)governo Bolsonaro, aproximadamente 27%;

2) discutir, ouvindo os servidores e servidoras, como estabelecer os índices e o período do reajuste salarial de 2023, com o valor orçamentário consolidado, buscando diminuir ao máximo as perdas salariais do último período.

3) abrir uma negociação sobre os benefícios que impactam os salários que estão congelados desde o último acordo firmado em 2012.

Integrantes do Fonasefe participaram da posse da ministra Esther Dweck. Na conversa, a ministra garantiu que abrirá mesa de negociação com os servidores para discutir o reajuste salarial e restruturação de carreira. Esther, informou também, que não tomará nenhuma decisão sem ouvir os servidores públicos.

⇒ Acesse aqui a íntegra do ofício.

Fora energia negativa

Em tom descontraído, dirigentes do Fonasefe “lavaram” a entrada do Ministério da Economia comandado por Paulo Guedes nos últimos quatro anos. “Decidimos tirar a energia negativa do antigo governo através de uma lavagem especial com sal grosso. Iniciamos o ano com muita esperança e estaremos em frente na luta em prol do serviço público”, disseram os servidores. Clique aqui. 

 

Raphael de Araújo