Com apoio da Frente Parlamentar Mista do Serviço Publico, o manifesto contou com a presença das coordenadoras Lucena Pacheco, Sandra Dias, Paula Meniconi e Márcia Pissurno e do coordenador Thiago Duarte. Delegações dos estados, mobilizadas em Brasília na pressão pela recomposição salarial e pelas pautas de interesse da categoria, também estiveram atuantes durante todo o dia no Parlamento.
Convidado a falar em nome da Fenajufe na defesa da Petrobrás, Thiago Duarte destacou a importância da caminhada unitária entre a Fenajufe e a Federação Única dos Petroleiros, a FUP, primeiro pela característica do governo de tratar a servidora e o servidor público como inimigos e também, por se tratar de um governo neofacista que literalmente “mata”, não só pandemia, mas como na tragédia em Foz do Iguaçu, onde um bolsonarista, em nome da crença em Bolsonaro, assassinou Marcelo Arruda, servidor público e tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT), na madrugada do domingo, 10. Veja a seguir:
O manifesto teve o objetivo de debater as graves consequências das privatizações das empresas estatais, pois a entrega do patrimônio público atinge gravemente a soberania nacional e torna o Brasil vulnerável à crises econômicas e conflitos internacionais, além de comprometer o bem-estar dos brasileiros como por exemplo as altas tarifas de combustíveis energia elétrica e gás de cozinha. O evento é um ato de resistência ao desmonte do estado brasileiro
Pressão pela recomposição salarial e pelo NS
Mobilizados em Brasília, Fenajufe e sindicatos da base – através de dirigentes e das delegações dos estados – continuaram o trabalho em defesa das pautas da categoria no Congresso Nacional. Enquanto no Nereu Ramos acontecia o ato de resistência ao desmonte do estado, nos gabinetes, a pressão pela recomposição salarial, pelo NS e contra a privatização do Judiciário foi intensificada.
No gabinete do senador Randolfe Rodrigues (Rede/AP), as coordenadoras Paula Meniconi e Márcia Pissurno e o coordenador Thiago Duarte, entregaram argumentação contra a desjudicialização da execução judicial e da alteração do critério de escolaridade para ingresso na carreira de Técnico.
Conhecedores das questões atinentes à recomposição salarial e à desjudicialização da execução (privatização do Judiciário), a assessoria de Randolfe também tomou ciência da tramitação do NS e da grande importância do tema no processo de valorização do segmento no PJU e para todos os jurisdicionados.
As visitas continuaram e na sequência Paula Menicone e Thiago Duarte, acompanhados pelo Advogado Paulo Freire, da AJN da Fenajufe, estiveram com o deputado Paulo Teixeira (PT/SP) por intermédio de quem a Fenajufe busca mediação com os ministros do TCU, acerca da VPNI e GAE, levando ao parlamentar a gravidade que o problema levanta.
Com Teixeira a Fenajufe tratou também da realização de audiência pública sobre a extinção das varas do trabalho. O deputado já protocolou um requerimento para realizar a Audiência e o trabalho agora é para que ela aconteça nos dias 2 e 3 de agosto, no Apagão do Judiciário. Por fim foi discutida a questão das compensações em curso para servidoras e servidores do TRF-3, matéria com a qual o parlamentar se comprometeu a mediar.
Ainda na semana a Fenajufe continua trabalhando a agenda de lutas definida, em defesa da recomposição salarial, do NS e contra a desjudicialização da execução judicial. O calendário está assim distribuído:
12/07 (terça-feira) – Dia de atividades e pressão sobre os parlamentares no Congresso Nacional
13/07 (quarta-feira)
– 12h – Atos no STF – Entrada do Anexo I e no estacionamento em frente ao TCU, na via S2.
Fenajufe exercerá pressão sobre todos os ministros do STF, sem eximir seu presidente, Luiz Fux da sua responsabilidade;
Mobilização e Luta pela Recomposição Salarial e pela manutenção das Emendas do PL 3662/21.
Telefonaço direcionado ao STF – apoio à mobilização externa, reiterando pauta;
– 14h – Após os atos no STF, tarde será livre para atividades sindicais.
– 19h – Reunião Avaliativa após o cumprimento da agenda diária – Local: Auditório da Fenajufe
14/07 (quinta-feira)
– 12h – Atos no STF – Entrada do Anexo I e no estacionamento em frente ao TCU, na via S2.
– 14h – Após os atos no STF, tarde será livre para atividades sindicais.
2 e 3/8 – Caravanas/delegações/representações a Brasília
2 e 3/8 – APAGÃO do Judiciário e MPU com paralisação de 24 ou 48 horas pela recomposição das perdas, cobrando o envio do STF e PGR de projeto ao Congresso Nacional.
Luciano Beregeno, da Fenajufe