As vítimas estavam no Casarão do Firmino, num show de samba, quando começou a confusão. Segundo as vítimas, os ataques foram proferidos por cerca de 20 homens, entre eles seguranças da casa, ambulantes que estavam no local e um motorista de aplicativo, e foram motivados por duas delas serem mulheres trans. Uma teve o nariz quebrado e aguarda cirurgia. Uma delas fez um relato em suas redes sociais explicando sua versão dos acontecimentos e contando os momentos de desespero. Em um trecho ela diz: “Ainda incrédula com tanta violência que passei”.
Já do lado de fora do estabelecimento, na rua, mais agressões e pessoas envolvidas no que acabou virando uma grande confusão e absurda violência.
Os motivos da confusão ou por que ela começou, não importam. O que o Sisejufe faz questão de frisar é o absurdo da ação extremamente violenta contra essas três mulheres. E, sim, foi um ato de transfobia, sim. Pelo relato das vítimas e de algumas testemunhas, os agressores, ao baterem nas mulheres, falaram coisas do tipo “pode bater que é tudo homem” e “nela eu não bato, mas em vocês dois eu meto a porrada”.
Toda e qualquer violência deve ser repudiada, sempre!
É bom lembrar que estamos em janeiro, mês em que celebramos o Dia Nacional da Visibilidade Trans, que acontece dia 29. Mais uma motivo para todos, todas e todxs nós nos posicionarmos e nos solidarizarmos contra toda e qualquer violência transfóbica.
Seguiremos firmes, atuantes, na luta e na defesa por um mundo menos violento, mais respeitoso, diverso e colorido.
(Comitê LGBT do Sisejufe)
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