O Sindjufe-BA esteve no ato do Grito dos(as) Excluídos(as), que acontece tradicionalmente há 30 anos no dia 7 de setembro. Em Salvador, milhares de pessoas se reúnem anualmente nas ruas para lembrar da Independência do Brasil, mas também para levar suas pautas e reivindicações na busca de dias melhores para todas e todos. Nesse ano, reforçamos a importância da reestruturação de cargos e carreiras e a luta pela antecipação da parcela do reajuste para os servidores prevista para 2025 além da defesa do serviço público e da democracia.
O dia 7 de setembro foi escolhido para a realização do Grito por fazer um contraponto ao Grito da Independência, proclamado por um príncipe em 1822. A Independência do Brasil aconteceu efetivamente na Bahia em 2 de julho de 1823, meses após o grito do então príncipe regente Dom Pedro I, “Independência ou morte”. Essa conquistada só foi possível com homens e mulheres pobres, negras e negros, indígenas, brasileiros(as) cansados de serem explorados, que conseguiram, após meses de luta, expulsar as últimas tropas portuguesas do Brasil. Assim, desde 1994, o Grito dos(as) Excluídos(as) acontece em diferentes cidades, preenchendo as ruas e praças com a voz de quem sofre sistematicamente com silenciamentos, que emergem dos campos, porões e periferias da sociedade. É uma belíssima marcha, refazendo um caminho histórico das lutas pela libertação do nosso povo, feita por quem busca até hoje a independência, agora em outros sentidos e de diversas formas.
Já em Brasília, o dia 07 de setembro também foi marcante, aliás, histórico! Os colegas Políciais do Poder Judiciário participou do desfile cívico-militar em comemoração à Independência do Brasil, na Esplanada dos Ministérios. Os agentes responsáveis pela segurança institucional do Judiciário, fizeram parte da ala de homenagem às forças de segurança que atuaram na ajuda humanitária ao Rio Grande do Sul, após a tragédia das enchentes no estado, em maio deste ano, onde mais de 2,4 milhões de pessoas foram afetadas pelos efeitos das chuvas.
Diante do cenário, o presidente do Conselho Nacional de Justiça e do Supremo Tribunal Federal, ministro Luís Roberto Barroso, autorizou que policiais judiciais de tribunais brasileiros fossem deslocados para ajuda humanitária. Com isso, cerca de 30 policiais prestaram auxílio aos juízes em visitas ou inspeções a unidades prisionais, socioeducativas ou abrigos, além de outras atividades. O Sindjufe-BA parabeniza também os agentes de polícia e reafirma seu compromisso na incessante luta pelo reconhecimento.
Sindjufe-BA – Gestão Unidade na Resistência
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Daiane Oliveira | Imprensa SINDJUFE-BA