Reunião do Núcleo de Combate às Opressões do Sindjufe-BA define representantes para o Encontro Pretos e Pretas da Fenajufe

O Núcleo de Combate às Opressões do Sindjufe-BA esteve reunido na noite desta terça-feira, 01 de outubro, com o intuito de debater sobre as questões raciais no serviço público. O encontro conduzido pelo coordenador Sandro Sales, que começou os informes fazendo um apanhado histórico e sociorracial do Brasil, também definiu o nome de dois representantes do estado para o Encontro de Pretos e Pretas da Fenajufe.

Nos dias 19 e 20 de outubro acontece o II Encontro Nacional da FENAJUFE, de Pretas e Pretos do PJU e MPU, em formato híbrido. Presencialmente Sandro Sales vai representar o Sindjufe-BA e Cátia Soares será a representante virtual. No entanto, na modalidade virtual é possível que mais pessoas do Núcleo, que sejam filiadas ao sindicato, participem do encontro, então ficou definido que os interessados podem entrar em contato com o Sindjufe-BA demonstrando o interesse até o dia 11/10, caso tenham disponibilidade em acompanhar o evento, de forma virtual, nos dias informados.
Já a transmissão pelo Youtube será aberta a quem quiser.

A dirigente Cátia Soares trouxe para a reunião do Núcleo duas observações, uma em relação a pensar sobre a heteroidentificação, o processo institucional que visa garantir que a política de cotas raciais seja acessada por quem tem direito. Isso, tendo em vista a quantidade de denúncias de pessoas não negras ou que não possuem os fenótipos dos marcados raciais aprovadas através das cotas. Além da importância de se pensar também na inclusão de PCDs, nas mesas que hoje debatem a relação racial e de gênero.

Também pensando em propostas que poderiam ser levadas ao encontro nacional, a dirigente Marlene Pinho citou a possibilidade das cotas serem pensadas de forma regional, conforme a proporção de pessoas negras em cada região. Já Sandro Sales, que apontou a importância da participação mais ativa de todos e todas dentro do Poder Judiciário para combater violências estruturais como o racismo, também falou sobre a educação e como é primordial o fomento de campanhas e iniciativas que evidenciem as relações desiguais.

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Daiane Oliveira | Imprensa SINDJUFE-BA