“Luxúria – O Lobo do Homem”: Servidor da JF lança livro que define como uma sátira de costumes; uma tragédia carioca atual e que mostra a perversidade humana

Ronaldo Furtado de Toledo Junior tem 42 anos e há 17 é servidor da Justiça Federal de Petrópolis. Organizado, comprometido e focado em tudo o que faz, diz, com convicção, que o trabalho na Justiça “é seu ganha pão e ponto final”, mas realização mesmo ele sente se dedicando às diversas formas de arte.

Formado em Artes Cênicas pela Casa das Artes de Laranjeiras (CAL), Ronaldo já foi ator, já foi pianista, regente, cantor, produtor cultural e até bonsaísta. De 2016 pra cá, passou a se dedicar a outra paixão: a escrita.

Bastante exigente consigo mesmo, já chegou a publicar dois livros (o primeiro foi “Blecaute“, em 2020” e “Fogo, Sangue & Guilhotina”, em 2021). Os dois foram publicações independentes e tiveram apenas versão online. Ele, porém, considera que essas duas primeiras experiências foram apenas um ensaio, um caminho rumo ao amadurecimento profissional como escritor.

Amadurecimento esse que chegou agora, com o lançamento de “Luxúria – O Lobo do Homem”, seu livro de “estreia”, como ele prefere chamar: “Os dois primeiros trabalhos eu quis fazer como um experimento, um teste. Um processo natural de labor, mas ainda não estava pronto, como agora. Brinco que esses dois livros foram apenas uma degustação. (risos). Em “Luxúria – O Lobo do Homem”, estou mais lapidado, mais profissional. Sim, sou naturalmente ansioso e exigente, mas acho que isso é bom, também. Ajuda a gente a buscar ser sempre melhor do que antes”, analisa ele.

No dia 14 de março, o livro foi lançado na versão online, em e-book, e no próximo dia 30, estará disponível também na versão impressa. Para adquirir o seu, acesse o site da Editora Maldito Books.

O ofício da escrita

Desde sempre, Ronaldo ama e se dedica às Artes. Natural de Juiz de Fora/MG, cedo veio para o Rio de Janeiro, onde estudou e se formou em Artes Cênicas. Em paralelo, fez concurso e passou para a Justiça Federal, onde atua desde 2005. “Amo ser artista, mas viver disso, no Brasil, é bastante complicado. Então, fui buscar um caminho que me possibilitasse trabalhar, ter meu dinheiro e me dedicar ao mundo das artes. Quando estou na Justiça Federal, sou 100% focado nisso. Quando saio de lá, sou 100% o Ronaldo artista que gosta, vive e respira as Artes, minha eterna paixão”.

Nos projetos artísticos que desenvolve e nos livros que escreve, usa o nome artístico de Ronaldo Dal Bianco.

Como escritor, conta que, diariamente, escreve entre mil e duas mil palavras. É um exercício para burilar mais e mais o ofício da escrita. “Acordo cedo, vou pra academia. Na volta, sento e começo a escrever. E quanto mais a gente treina, mais a gente desenvolve a prática de escrever bem”, diz ele. Depois do almoço, o Ronaldo Dal Bianco dá lugar então ao Ronaldo Furtado, servidor da Justiça Federal, que trabalha de 12h às 19h, como técnico judiciário, em Petrópolis. “Lá, também escrevo bastante. São textos mais formais, duros, mas o exercício da escrita é sempre importante e proveitoso”.

Mal lançou “Luxúria”, já está às voltas com a história de uma nova trama, que em breve virará outro livro. “Gosto de produzir, de criar. Isso me alimenta”.

Quem quiser conhecer melhor as duas versões do Ronaldo – o escritor e o servidor da Justiça Federal -, pode acessar o site e a rede social dele:

www.ronaldodalbianco.com.br

instagram.com/ronaldo_dalbianco

“Luxúria – O Lobo do Homem”

Ronaldo conta que a ideia do livro nasceu desse Brasil marcado pela polarização política e pelas fake news. Um incômodo com as intrigas e mentiras o fizeram pensar em como isso atinge a vida de todos nós. Prato cheio para a cabeça fervilhando de histórias e tramas prontas para irem para o papel.

De acordo com a sinopse, “Luxúria – O Lobo do Homem” é um “drama trágico que conta a história de diversas pessoas conectadas através da miséria e da perversidade humana, ato após ato, tal qual uma peça de teatro, onde dançam no palco amores proibidos, paixões fora de controle e inocentes em meio ao confronto entre o amor e o ódio. Afinal, uma tragédia moderna não existe sem as vítimas dessa guerra”.

Ficou curiosa/curioso com a história?
Então, acesse o site da Editora Maldito Books e compre o seu exemplar (na versão online ou física). Acesse AQUI.

Jornalista da Fenajufe