Federação Judicial da Argentina realiza mobilização contra política de Javier Milei

Atividades ocorreram no dia 5 e levaram centenas de pessoas às ruas de Buenos Aires

Servidoras e servidores representantes do Poder Judiciário da Argentina decidiram ir às ruas contra a política do atual presidente do país vizinho, Javier Milei. O primeiro ano de mandato do presidente de direita foi marcado por um drástico ajuste do Estado, o maior salto na pobreza em duas décadas e uma retórica beligerante que virou o país de ponta a cabeça.

Milei assumiu em novembro de 2023 prometendo dolarizar a economia, controlar a inflação e obter equilíbrio fiscal cortando o Estado. Entre as ações que indignaram os argentinos, o presidente desvalorizou o peso em 52% e a inflação saltou para 25,5%, reduziu o número de ministérios de 18 para 8 mirando especialmente nos de cunho social como os ministérios da Educação, Trabalho, Ciência e Tecnologia, Meio Ambiente, Cultura e Mulheres. Além desses, fechou também o instituto de combate à discriminação e à xenofobia e o instituto de defesa dos povos indígenas.

Na política externa, ele se aproximou dos EUA e de Israel. A maioria de suas viagens foi para cúpulas de direita ou reuniões com empresários de tecnologia como Mark Zuckerberg ou Elon Musk.

As medidas coroam o modelo de governar da direita que faz estragos em qualquer parte do planeta e já visto por aqui em passado recente. E foi contra todo o pacote de políticas de fome do governo de Javier Milei que o povo foi as ruas na quinta-feira (05).

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Servidoras e servidores representantes do Poder Judiciário da Argentina decidiram ir às ruas contra a política do atual presidente do país vizinho, Javier Milei. O primeiro ano de mandato do presidente de direita foi marcado por um drástico ajuste do Estado, o maior salto na pobreza em duas décadas e uma retórica beligerante que virou o país de ponta a cabeça.

Milei assumiu em novembro de 2023 prometendo dolarizar a economia, controlar a inflação e obter equilíbrio fiscal cortando o Estado. Entre as ações que indignaram os argentinos, o presidente desvalorizou o peso em 52% e a inflação saltou para 25,5%, reduziu o número de ministérios de 18 para 8 mirando especialmente nos de cunho social como os ministérios da Educação, Trabalho, Ciência e Tecnologia, Meio Ambiente, Cultura e Mulheres. Além desses, fechou também o instituto de combate à discriminação e à xenofobia e o instituto de defesa dos povos indígenas.

Na política externa, ele se aproximou dos EUA e de Israel. A maioria de suas viagens foi para cúpulas de direita ou reuniões com empresários de tecnologia como Mark Zuckerberg ou Elon Musk.

As medidas coroam o modelo de governar da direita que faz estragos em qualquer parte do planeta e já visto por aqui em passado recente. E foi contra todo o pacote de políticas de fome do governo de Javier Milei que o povo foi as ruas na quinta-feira (05).

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