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Revisão biométrica na Bahia é sinônimo de CAOS

Sindicatos

 

 

 

SINDJUFE-BA

O SINDJUFE-BA manifesta seu repúdio à instauração de processo de revisão do eleitorado em em várias Cidades do interior do Estado sem oferecer as necessárias condições humanas nem materiais aos envolvidos, gerando em várias Zonas o caos que os soteropolitanos conheceram em 2018.

Entendemos que caso houvesse rigor de lei exigindo e impondo prazos exíguos para essa tarefa, era o caso de se mudar a lei ante a imposição da uma realidade fática desfavorável. Porém nada há na legislação e nem regramentos do TSE que obrigue essa urgência. O cronograma do TSE fala em 2021 como prazo final para o procedimento para a Bahia, oferecendo assim tempo suficiente para os Estados realizarem a tarefa sem violar a dignidade e o respeito aos eleitores nem a capacidade humana dos trabalhadores sem expô-los a situações limítrofes. E com a obrigatoriedade do atendimento entrar pela noite se abre mais um problema que é a questão da segurança.

O eleitorado da Capital já sofreu as agruras do procedimento realizado em 2018, sofrimento descabido e desumano, inédito em todo o País, e que não não serviu de aprendizado à Presidência do TRE-BA sobre a necessidade de oferecer condições de trabalho e de acolhimento aos eleitores acordo com a magnitude do processo, o qual não está no livre arbítrio do eleitor em participar, ao contrário, se relaciona com a vida dele e com sua cidadania.

Cabe informar que este Sindicato buscou atuar em defesa dos eleitores e dos trabalhadores tanto na Capital como nessas Cidades de agora, inclusive oficiando ao MPE, à AMB, ao TRE-BA, e no final do ano passado conversou com os juízes eleitorais das Zonas eleitas sobre a real possibilidade desse calvário, denunciando o fato injustificável do novo processo se iniciar logo após o final das eleições, por isso sem tempo hábil para um planejamento robusto. Sugerimos à época que se estudadasse caso a caso a situação das Zonas antes de impor a determinação, e certamente se houvessem feito isso, o caos relatado na imprensa poderia ter sido evitado, e também os que ainda estão por vir.

Assim, nos solidarizamos com os trabalhadores e eleitores dessas Cidades e esperamos que a próxima fase só seja iniciada após um sério estudo sobre todas as variáveis envolvidas.