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No dia 10, categoria faz paralisação a partir das 14h, com abraço ao TRT4

 

 

 


 
Sintrajufe (RS)
 
O dia 10 de novembro será um dia de lutas unificadas, definido em reunião pelas centrais sindicais, em defesa do serviço público e contra a extinção da Justiça do Trabalho. O Judiciário Federal estará presente em mais essa data de luta, com paralisação a partir das 14h e concentração nas varas trabalhistas de Porto Alegre.

 

Às 16h, juntamente com outras categorias, os servidores do Judiciário Federal promoverão um abraço ao TRT4, em defesa da Justiça do Trabalho e dos direitos dos trabalhadores. Logo após, haverá caminhada do tribunal até a Esquina Democrática, no Centro de Porto Alegre. A entrada em vigor da reforma trabalhista, no próximo dia 11 de novembro, significará não apenas uma drástica redução de direitos, mas também a tentativa de esvaziamento da própria Justiça do Trabalho, o que serve, para alguns, como argumento para a tentativa de extinção, uma vez que a reforma trabalhista tornaria “inócua” a Justiça do Trabalho.

Nesse sentido, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já se reuniu com algumas lideranças do Congresso para discutir uma proposta de emenda constitucional (PEC) para extinguir a Justiça do Trabalho. O abraço ao TRT4 é uma manifestação da sociedade contra a extinção da Justiça do Trabalho e contra o estabelecimento da barbárie nas relações de trabalho no Brasil.

Sindicalismo reforça convocação para
atos unificados em 10 de novembro

A semana começa com o sindicalismo intensificando a convocação dos trabalhadores para as manifestações do Dia Nacional de Luta em Defesa dos Direitos. Desta segunda (6) até quinta (9), dirigentes e ativistas das Centrais Sindicais, Confederações, Federações e Sindicatos estarão nas estações de metrô, terminais de ônibus e outros locais de concentração em todo o País distribuindo panfletos que denunciam as maldades das reformas do governo Temer.

A Agência Sindical falou com José Calixto Ramos, presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores, sobre os últimos preparativos para o dia de protestos.

Segundo o dirigente, a expectativa para as manifestações da sexta (10) é muito boa. "Estamos em contato com as regionais da Nova Central. Em todos os Estados, principalmente nas capitais, serão realizados atos de repúdio a essas reformas desse governo, que só visam atacar trabalhadores, aposentados e o sindicalismo", conta Calixto.

"O destino dos Sindicatos e dos trabalhadores passa por um momento delicado. Acabar com o movimento sindical é acabar com qualquer respaldo para a classe trabalhadora. É expor os trabalhadores à ganância dos maus empresários que só visam ao lucro, sem se preocupar com salários e condições de trabalho dignas", ressalta.

Calixto alerta que, com a entrada em vigor da reforma trabalhista, dia 11, conquistas históricas da classe trabalhadora serão subtraídas e muitas das suas entidades de representação poderão ser aniquiladas.

Assinaturas - Ele também reforçou a necessidade de intensificar a coleta de assinaturas ao Projeto de Iniciativa Popular para revogar a Lei 13.467/17 - iniciativa apoiada pelo Fórum Sindical dos Trabalhadores e pela CUT. "Acredito que, com o empenho de todos, conseguiremos 1,5 milhão de assinaturas de apoio ao projeto", afirma.
 

 

 

 

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