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Ato reúne servidores, centrais sindicais e estudantes contra a PEC 241 em todo o estado da Bahia

Dia de mobilização intensa contra a PEC 241 em todo o estado da Bahia, nesta sexta-feira (11). A data é resultado da articulação de centrais sindicais, movimentos sociais, movimento estudantil e sindicatos, em todo o Brasil, mobilizados contra a PEC 241, contra a reforma da previdência e ataques as leis trabalhistas. 

A PEC 241 já foi aprovada em dois turnos na Câmara dos Deputados, agora segue para o Senado como PEC 55. Caso seja aprovada pelos senadores o orçamento do governo ficará congelado por 20 anos. Isso significa que os investimentos em serviço público, saúde, educação, segurança e moradia vão diminuir.  

Outras 20 categorias protestaram no dia (11) em Salvador e em todo o país contra a PEC 241, com fechamento de BR’s, caminhadas e discursos. Entre as categorias estão: a dos comerciários, petroleiros, químicos, professores municipais, estaduais e federais, bancários, correios, vigilantes, policiais civis, previdenciários, entre outras. 

A categoria do Judiciário Federal na Bahia deliberou em Assembleia paralisação neste dia (11) com participação em ato unificado. Servidores protestaram contra o retrocesso de direitos. “Vamos ver o Brasil quebrar ao longo destes 20 anos. É preciso fazer alguma coisa para evitar isso. Por isso, estamos aqui para evitar que aconteça. O Serviço Público vai parar e vamos ver o dinheiro dos brasileiros sendo transferidos para os banqueiros”, protestou a diretora sindical do SINDJUFE-BA, Denise Carneiro. 

A diretora também atentou sobre outros projetos em tramitação no Congresso que atingem a classe trabalhadora e os serviços públicos, como o PLP 257, atual PL 254. “Além da PEC, outros nefastos projetos estão tramitando no Congresso, eles querem beneficiar as elites e banqueiros, em todo mundo. Não temos imprensa, nem rede globo para informar à população. Por isso, estamos nas ruas. Dizemos não à PEC da morte, não a PEC do fim do mundo, o Brasil não merece isso”, criticou Denise Carneiro. 

O servidor Hilton Coelho, atualmente licenciado, em função do mandato de vereador, bradou por uma campanha de denúncia dos parlamentares que votaram pela PEC 241, na Câmara e que os protestos continuem para que os senadores não aprovem o projeto.  “A questão já está na boca do povo, mas hoje é fundamental com esse processo de mobilização, pois hoje cada cidadão e cidadã estão conscientes de que a PEC é prejudicial. Precisamos desmoralizar os deputados baianos que votaram na PEC 241, a população precisa saber quem são eles. E que os senadores não tenham a ousadia de desafiar o povo brasileiro. Vocês que estão na rua são ponta de lança em defesa deste país.”, disse Hilton Coelho. 

Os participantes do ato também foram convocados a fortalecerem o dia 25 de novembro com protestos, paralisações e greves. “Diante de todos os ataques do governo federal,  municipal e Judiciário vemos respostas da classe trabalhadora com série de manifestações, ocupações estudantis e greves de professores.  Se a PEC passar, não vai existir mais escola pública, saúde pública, universidade, nem Previdência. Dias 11 e 25 são dias importantes”, informou o dirigente da CSP-Conlutas, Dagoberto Miranda. 

Mobilização também no interior do estado

Protestos e paralisações também movimentaram servidores do Judiciário Federal e outras categorias nas cidades de Jequié, Feira de Santana e Vitória da Conquista. Em Feira de Santana, ato reuniu servidores do Poder Judiciário Federal e outras entidades com caminhada até o centro da cidade.

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