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Servidores de São Paulo rejeitam proposta do Governo e decidem manter greve

Foto: Jesus Carlos

 

Em assembleia estadual realizada na tarde desta quarta-feira (22) na JT/Barra Funda, servidores de São Paulo aprovaram a continuidade da greve e prometeram intensificar o movimento paredista para exigir uma negociação em patamares que respeitem no mínimo a reivindicação da categoria, que é pela aprovação do PCS-4.

Mais de 1.500 grevistas de vários ramos estiveram presentes: Barra Funda e prédios administrativos, TRF-3 e prédios da 1ª Instância, TRE e cartórios eleitorais. Cidades como: Guarulhos, Praia Grande, São Vicente, Cubatão, Guarujá, Santos, Itapecerica da Serra, Mauá, Mogi das Cruzes, Barueri, Caieiras, Ribeirão Pires, Barueri, Diadema, Ferraz de Vasconcelos, Itapevi, Suzano, Taboão da Serra e Taubaté.

Indignados com a primeira proposta do governo, de 15,8% parcelado em 3 anos, os grevistas prometem intensificar a greve em todos os ramos com foco na Justiça Eleitoral. Após a rejeição da contraproposta os servidores puxaram a palavras de ordem que refletiu o resultado da assembleia: “A greve continua, Dilma a culpa é sua!”.  

Para o Comando Estadual de Greve, diante da primeira proposta desrespeitosa do governo, o movimento paredista ganha um novo papel, pois desde 2009 a categoria em luta exigia a abertura de negociações. O processo agora está instalado e será preciso fortalecer a greve para que a proposta dos servidores não seja rebaixada, perpetuando, portanto, o congelamento salarial.

A assembleia aprovou o "Apagão do Judiciário" em todos os ramos no dia 29, elegeu os 10 delegados para a Reunião Ampliada da Fenajufe no dia 31/08, indicou os seus representantes para o Ato Unificado em frente ao STJ, no dia 30/08 e definiu que a próxima Assembleia Estadual, acontecerá no dia 30, em frente ao TRF-3, às 14h.

Greve cresce em todos os ramos

A assembleia aconteceu um dia após a realização do maior “Apagão do Judiciário” no Fórum Ruy Barbosa, mobilizando mais de mil servidores do prédio e de outros fóruns da região. Várias audiências foram suspensas e das 90 varas 85 fecharam os balcões. A greve também ganhou a adesão dos colegas do prédio Administrativo, Rio Branco e dos Oficiais de Justiça.

Alguns sistemas estratégicos para a realização das eleições já estão comprometidos. Segundo os servidores do TRE não estão ocorrendo às certificações das urnas e mais de 500 processos estão represados no setor Judiciária em função da greve. O setor de informática também está em peso na greve. “As eleições estão comprometidas sim, ao contrário do que dizem a administração do TRE e a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia”, afirmou o representante do comando de greve local.

No TRF-3 e Justiça Federal a greve cresce na capital nos fóruns da primeira instância como Previdenciário/Criminal, Juizado Especial Federal, Administrativo e dos servidores Oficiais de Justiça.

Interior e Baixada Santista

A greve também se intensifica nas cidades de Barueri, Cotia, Diadema, Ferraz de Vasconcelos, Guarulhos, Itapecerica da Serra, Poá, Ribeirão Pires, Praia Grande, São Vicente, Santos, Cubatão e Araraquara e Taubaté.

No segundo maior fórum do trabalho JT/Guarulhos o apagão é geral, segundo o comando de greve, todos os balcões estão fechados, na 1ª VT a audiência foi suspensa e no dia 17/08, os grevistas fecharam a distribuição. Os 79 servidores lotados no fórum foram à assembleia estadual para dizer não a proposta do governo.

Os servidores da Baixada Santista também estão dando exemplo de mobilização. Na JT/ Santos, segundo o comando de greve todas as audiências foram suspensas e os balcões das secretarias estão fechados. A greve também está forte nos fóruns trabalhistas de Praia Grande, São Vicente, Guarujá e Cubatão, além da JF/ Santos.

Fonte: Sintrajud-SP

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