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Servidores do Judiciário de Alagoas participarão da Marcha dos Trabalhadores contra os ataques aos direitos. Veja programação da greve

Sindjus/AL

Os servidores do Judiciário Federal de Alagoas participarão da Marcha dos Trabalhadores e Trabalhadores contra a política de retirada de direitos e congelamento de salário em nome do ajuste fiscal do governo Dilma, do presidente do Senado, Renan Calheiros, e do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. A manifestação terá início na Praça Sinimbu, a partir das 9 horas, nesta sexta-feira (18). Os servidores também definiram a programação da greve desta semana com realização de atos públicos em frente ao prédio das Varas do Trabalho, a partir das 9 horas. 

Mais de 20 entidades dos movimentos sindical, popular e social protestarão contra os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário que se juntaram para aplicar uma série de medidas que atacam os direitos e conquistas dos trabalhadores. A exemplo das medidas provisórias 664 e 664 que retiram direitos trabalhistas e previdenciários. O Plano de Proteção ao Emprego (PPE) que reduz em 30% o salário do trabalhador. A Agenda Brasil, proposta pelo senador Renan Calheiros, que retira direitos, precariza o trabalho, desmonta o Sistema Único de Saúde (SUS) propondo a cobrança de procedimento por faixa de renda, aumenta a idade para se aposentar congela salários, privatiza as empresas públicas e viola a legislação ambiental e as reservas indígenas, favorecendo o agronegócio. O pacote de Dilma que suspender novos concursos, elimina o abono de permanência, aumento de impostos, traz de volta a CPMF, entre outros. Tudo em nome do ajuste fiscal, quando o Brasil possui recursos financeiros e naturais que podem dar condições dignas a todos os brasileiros. 

É importante frisar que toda a política econômica está voltada ao pagamento dos juros e amortizações da dívida pública ilegal e imoral que, no ano passado, consumiu R$ 978 bilhões, ou seja, 45% do orçamento da União.

Na Plenária Sindical e Popular da CSP-Conlutas, as entidades fazem uma convocação para o enfrentamento das medidas que buscam fazer com que o trabalhador pague pela crise econômica criada pelo sistema capitalista. 

Veja a programação da greve dos servidores do Judiciário Federal:

Terça-feira (15) - Ato público

9h – prédio das Varas do Trabalho 

Quinta-feira (17) - Ato público

9h – prédio das Varas do Trabalho

Sexta-feira (18) – Marcha dos Trabalhadores e Trabalhadoras

9h – Praça Sinimbu

 

Observação: Quarta-feira é feriado estadual: Emancipação Política de Alagoas

 

 

 

 

 

 

Servidores do Judiciário de Alagoas cobram realização de sessão do veto presidencial para o dia 22

 

Os servidores do Judiciário Federal de Alagoas realizaram grande ato público em frente à residência do presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros, na Praia de Ponta Verde, no domingo (13), para cobrar a realização da sessão de apreciação dos vetos presidenciais, incluindo o veto 26 ao PLC 28/2015, que recompõe as perdas salariais da categoria.

 

Após pressão da categoria, o presidente do Congresso Nacional marcou a sessão para o dia 22 de setembro, às 19 horas. A categoria, que luta pela recomposição salarial de nove anos sem reajuste, está na expectativa pela derrubada do veto 26.

 

A última sessão foi cancelada e impediu que os parlamentares apreciassem o veto, quando milhares de servidores de todo o país ocupavam Brasília e contavam com o apoio dos parlamentares pela derrubada do veto 26. Os servidores do Judiciário Federal de Alagoas estão em greve desde o dia 17 de junho.

 

Na manifestação, José Menezes, professor de Economia da Ufal e coordenador do Núcleo Alagoano da Auditoria Cidadã da Dívida Pública, destacou a necessidade de a classe trabalhadora construir um movimento com a finalidade de barrar a política de ajuste fiscal para pagamento da dívida pública ilegal. Disse que os cortes em 2016 serão piores e não garantia de contratação pelo Regime Jurídico Único. Ressaltou que o Núcleo Alagoano, o qual funciona na sede do Sindjus-AL, precisa do apoio de todos os servidores para dar encaminhamentos aos estudos da dívida pública estadual e nacional.

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