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Em emocionante Assembleia Geral em São Luís, servidores reafirmam unidade e manutenção da greve

Hélcio Duarte Filho
Sintrajufe/MA                                      

Parece clichê repetir que a Assembleia Geral foi, mais uma vez, histórica. Na tarde desta sexta-feira, 11 de setembro, além disso, ela foi, também, emocionante.

Após os relatos das adversidades encontradas pela Segunda Caravana Derruba Veto, que reuniu os servidores do Maranhão e do Piauí rumo a Brasília feitos por Eduardo Pereira, da JF, com as ressalvas feitas por Juvenal Filho, do TRE/MA, dando conta de que, embora, estas tenham existido, mais forte foi o fato de ela ter servido para aproximar os servidores ainda mais, e os relatos de Saulo Arcangeli sobre os últimos acontecimentos, e a importância dessa unidade na luta que fez com que a manobra de colocar o PL rebaixado defendido pelo ministro Lewandowski em votação em regime de urgência não prosperasse (bem como também em relação ao MPU), os servidores ouviram os relatos entristecidos dos bravos servidores da Justiça Trabalhista dando conta de que suspenderiam o movimento para entrar em estado de greve, mantendo assim a chama da luta. O informe não condizia com os rostos, contrariados pela realidade do momento e desejo de permanecer na greve junto aos demais. Entretanto, diante das dificuldades do processo de luta, avaliavam que essa seria no momento a decisão a ser tomada.

Os servidores apontavam que, enquanto alguns fazem a luta, outros parecem não se importar, e que isso leva a um desestímulo, logo num momento que vai se anunciando decisivo e que se precisa de força para pressionar e decidir a questão. Ouviram várias palavras de apoio, de compreensão e, sobretudo, daquilo que estavam necessitando: estímulo para continuar, com os demais segmentos falando também se duas dificuldades, dos “arrastões” constantes nos locais de trabalho, chamando a todos à participação. Lágrimas e desabafos emocionados surgiram, com as declarações de um servidor de que, se preciso fosse, ele permaneceria solitário na greve, mas permaneceria.

Os servidores da JT reavaliaram a posição. E novo apoio surgiu: na segunda, 14, a concentração será conjunta, às 9h no Fórum Trabalhista Astolfo Serra. Os depoimentos emocionados e de estímulo conjunto seguem nas redes.

Assim, a luta segue. Unificada. Fortalecida. Contra dificuldades como ataques da mídia, pressão e a ameaças. Esses elementos surgem nas assembleias e nas reuniões do Comando Nacional de Greve, mas a avaliação preponderante é que a greve precisa permanecer, e que não há acordo até agora e o comportamento do presidente do Supremo é de adversário da categoria. “Antes de nos abatermos, vamos olhar para o que já conseguimos. A categoria se uniu como nunca, e os companheiros do TRT estão de parabéns por ter construído a maior greve de sua história recente”, ponderou Thiago, da JF. No mesmo sentido, Saulo Arcangeli lembrou que é a pressão da categoria a única força capaz de derrubar o veto presidencial. “Os parlamentares não querem. Mas pela força, pela pressão, são obrigados a isso. Se não estivéssemos lá esta semana, passaria o PL rebaixado pra ser votado em regime de urgência, como já tentaram também com o MPU. A categoria demonstra uma unidade que, se tivéssemos tido antes, já teríamos vencido essa batalha. A categoria amadureceu”, disse.

Um relato das principais deliberações pode ser visto AQUI.

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