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Ponto Eletrônico na JF-GO: direção do foro não ouve sindicato

A direção do foro da JF-GO apresentou, sem diálogo prévio com o Sinjufego (Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal no Estado de Goiás), projeto de instalação do ponto eletrônico. Nas modernas e democráticas relações de trabalho em que as partes envolvidas são chamadas para conversar, os sindicatos são instados a participar das discussões de temas que afetam diretamente os interesses dos servidores representados. No caso da minuta da portaria do ponto eletrônico da JF-GO, o sindicato sequer foi convidado a contribuir com o assunto.

Em comunicado endereçado aos diretores de secretaria, a direção do foro informa que o ponto eletrônico teve ampla aceitação por parte dos magistrados e que a minuta da portaria também obteve ampla concordância por parte dos magistrados. Isto é, ouviu-se o patrão, mas não se ouviu o empregado. Somente um lado foi chamado ao diálogo.

Os novos tempos democráticos na administração pública favorecem o diálogo com as entidades representativas dos servidores. O Sinjufego sempre esteve aberto para conversar e contribuir com a Instituição nos assuntos que dizem respeito à parte mais numerosa e que carrega diariamente a JF-GO: os seus servidores. A Justiça Federal de Goiás não é constituída somente por magistrados. Tal iniciativa unilateral, sem participação dos servidores, não colabora com a melhoria do clima organizacional.  

O Sinjufego lamenta que no momento das comemorações dos 45 da Justiça Federal de Goiás os servidores tenham recebido esse presente e continua aguardando resposta de solicitação de audiência com a direção do foro para discutir democraticamente, entre outros temas, a instalação do ponto eletrônico.

Fonte: Sinjufego, com edição da Fenajufe

 

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