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Quanto custa a aprovação da reforma da Previdência? A resposta é escandalosa: R$ 2,5 bi, até agora

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Dia de mobilização no Congresso busca barrar avanço da reforma.

A nova política do Planalto e que tanto bateu no peito como “ um novo projeto político no Parlamento” nada além de...mais do mesmo. Para aprovar a reforma da Previdência o governo deve liberar a bagatela de “dois bilhões, quinhentos e cinquenta e um milhões de reais” em emendas parlamentares. O levantamento é da ONG Contas Abertas e foi publicado na edição de hoje (9) de O Globo.

Em outras palavras, Bolsonaro, Maia, Guedes e Onix compram votos lançando mão da permissividade regimental. Até a noite da segunda-feira, 8, em duas edições extraordinárias do Diário Oficial da União (DOU), já haviam sido liberados R$ 1,13 bilhão em 37 portarias. Todas para a área de Saúde.  A planilha das liberações escandalizou quem a ela teve acesso.

Enquanto governo e parte dos parlamentares tramam contra os trabalhadores, na outra ponta trabalhadores buscam barrar as armações do Planalto e de Rodrigo Maia (DEM/RJ). Em esforço concentrado em Brasília, servidores do PJU e MPU, de delegações vindas dos sindicatos da base, pressionam os deputados a votarem contra a reforma.

Mesmo com as dificuldades de acesso à casa, já é forte a presença dos servidores. Fortemente mobilizados, realizaram um ato no salão verde e ali mandaram o recado, principalmente sobre os prejuízos que a reforma trará aos trabalhadores. A cada deputado governista ou declaradamente apoiador da PEC 6/2019 que atravessava o saguão, os manifestantes entoavam brados de ordem como “40 milhões” – referência ao valor liberado por parlamentar em emendas – ou o grito em defesa das mulheres, extremamente penalizadas na reforma: “Essa reforma é opressora, retira direitos da mulher trabalhadora”. Veja na página da Federação no Facebook (acesse AQUI).

A Fenajufe faz o trabalho no Congresso com presença dos coordenadores Costa Neto, Cristiano Moreira, Erlon Sampaio, Fernando Freitas. Juscileide Kliemaschewsk, Lucena Pacheco Martins, Roberto Policarpo e Roniel Andrade, ao lado dos sindicatos da base que enviaram delegações a Brasília.

Mobilização

Ao longo do dia os servidores do Judiciário Federal e MPU, lado a lado com os demais segmentos representativos dos trabalhadores, se organizaram na abordagem de deputados. A cada corpo-a-corpo, a exposição de motivos contra a reforma buscava apresentar não só a defesa do funcionalismo público, mas também destacar a piora na vida dos trabalhadores da iniciativa privada. Estes, quando não impedidos de acesso ao direito pelas restrições que a nova regra traz, precisarão abrir mão de parte da renda mensal para bancar planos de aposentadoria privada, sem a menor garantia de rentabilidade.

0800619619 – Disque Câmara

Para fortalecer o trabalho, a Fenajufe orienta à utilização também do Disque-Câmara, no 0800-619-619. O horário de atendimento é das 8h às 20h, de segunda a sexta-feira. Manifeste-se contra a PEC 6/2019 e exija publicação para os 513 deputados.

Acompanhe pelo Facebook da Liderança da Minoria, as transmissões ao vivo do plenário, em http://bit.ly/30nCqRm .

 

 

 

Luciano Beregeno
Fotos: Joana Darc Melo, da Fenajufe
          Divulgação