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Fenajufe intensifica contato com parlamentares na Câmara

A quarta-feira, 27, foi dia de intensa presença da Fenajufe na Câmara dos Deputados. Em dia de confusão e mais emparedamento do governo, o coordenador Cristiano Moreira apresentou a diversos deputados as razões pelas quais a reforma da Previdência deve ser rejeitada. Um documento elaborado no Fórum das Entidades Nacionais dos SPFs, o Fonasefe, mostrou o detalhamento da posição da classe trabalhadora no Serviço Público contra reforma em que Bolsonaro quer destruir a Previdência pública e solidária no Brasil.

A presença do dirigente garante a continuidade do trabalho de sensibilização e convencimento dos congressistas, apresentando o contraponto ao governo na Câmara. Além da defesa intransigente da garantia de direitos a todos os trabalhadores e trabalhadoras, a Fenajufe marca posição também incisiva na luta pela integridade dos direitos dos servidores públicos, ameaçados pelo confisco de salário que representa a proposta de Bolsonaro para a Previdência do segmento.

Além dos argumentos, a Federação leva ao conhecimento dos parlamentares os resultados alcançados pelas mobilizações em 22 de março e a crescente mobilização rumo à construção da greve geral com o novo calendário de mobilizações em discussão. E o momento é próspero. Ao contrário do que o governo prometeu quando anunciou a PEC 6/2019, a proposta  retira o direito da aposentadoria, agrava a crescente miserabilidade das populações mais desfavorecidas e protege os mais ricos.

Com as trapalhadas do Planalto na condução da ausência de projetos para o país, o governo acumula derrotas na Câmara e desgastes políticos. À desistência de Guedes na CCJ e o fiasco dos ministros Ricardo Vélez Rodríguez – Educação – e Ernesto Araújo – Relações Exteriores – nas Comissões de Educação e Cultura e de Relações Exteriores, respectivamente, soma-se a aprovação da convocação de Sérgio Moro, ministro da Justiça, na Comissão de Legislação Participativa, para agravar a fragilização da administração Bolsonaro.

Na terça-feira, ainda sob o clima do recuo de Guedes na CCJ, o dirigente conversou com a deputada Fernanda Melchiona, do PSol do Rio Grande do Sul. Acompanhe:


Com o quadro embaralhado e colocando a reforma da Previdência em dificuldade pelo excessivo custo político de aprovar medidas que penalizem desumanamente os mais pobres, o momento requer pressão. Para o coordenador da Fenajufe, a hora  é de intensificar o trabalho de construção da greve geral e que ela não só é possível, como necessária. Ele lembra que em 2017, a tentativa de Michel Temer de reformar a Previdência foi derrotada  pela maior greve geral da história do país. O dirigente alerta: “Não podemos subestimar nosso inimigo: há disputas no andar de cima, mas a radicalização do ajuste e a retirada de direitos os unifica. Precisamos também da máxima unidade entre nós contra o criminoso projeto de reforma de Bolsonaro. É necessário dar seguimento e aumentar a mobilização” , aponta.

Talíria Petroni (PSOL)

 

  

Pompeo de Mattos (PDT)

 

Alessandro Molon (PSB/RJ)

 

Rubens Bueno (PPS/PR)  

Paulo Pereira da Silva (Paulinho da Força - Solidariedade/SP)

 

  

Giovani Feltes (MDB/RS)

 

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