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Coordenador da Fenajufe condena reforma da Previdência em debate na TV

Programa Cruzando as Conversas confrontou debatedores pró e contra a PEC 6/2019 

O Coordenador Jurídico e Parlamentar da Fenajufe, Cristiano Moreira,  participou, na sexta-feira, 22,  de debate sobre a reforma da Previdência no programa Cruzando as Conversas da RDC TV, em Porto Alegre. Cristiano, que também é Coordenador do Sintrajufe (RS), defendeu a rejeição integral da proposta, ao lado da Advogada especialista em Direito Previdenciário, Marilinda Fernandes.  A defesa da posição do governo ficou com o coordenador da bancada do Partido Novo na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, deputado Frederico Cosentino e do professor de Economia da PUC-RS, Gustavo Moraes.

Além de destacar que a proposta do governo é a destruição da Previdência pública e social como temos hoje, o dirigente apontou também as mentiras difundidas pelo governo para justificar a reforma, ao apontar os servidores públicos como “privilegiados” e que a proposta beneficia os mais pobres.

De maneira didática, Cristiano mostrou que para o trabalhador será praticamente impossível preencher os requisitos de tempo de contribuição e idade para se aposentar, principalmente quando se leva em conta que cada pessoa passa mais um quarto da vida produtiva, desempregado.

Quanto ao sistema de capitalização que a proposta do governo institui, Cristiano Moreira condenou o modelo. Ele citou o grave problema social que o Chile enfrenta hoje com o suicídio de idosos, principalmente pela miséria em que se encontram: 79% do segmento naquele país recebe algo entre  40% e 60% do salário mínimo.

No debate houve momentos absurdos, como quando o deputado do Partido Novo classificou como “espantalhos”, argumentos  que apontam a cobrança dos devedores da Previdência ou o fim dos desvios de recursos do sistema para outras do governo com a DRU como parte da solução dos problemas da Previdência Pública no Brasil. Vale lembrar que a CPI da Previdência apontou, entre outras causas para o problema de caixa são decorrentes é de má gestão, sonegação, dívidas não cobradas, ausência de fiscalização mais rigorosa, desonerações, roubalheira e desvinculação de receitas.

O debate completo no Cruzando as Conversas pode ser assistido AQUI.

 

 

 

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