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Mobilizados, trabalhadores dizem NÃO à reforma da Previdência

Desde as primeiras horas da segunda-feira, 19 – Dia Nacional de Luta contra a reforma da Previdência – trabalhadores e movimentos sociais de todo país estão mobilizados contra a reforma da Previdência. A PEC 287/16 entrou em compasso de espera na Câmara dos Deputados após a edição do decreto de intervenção federal na Segurança Publica do Rio de Janeiro, editado por Michel Temer.

Mobilizados, sindicatos dos servidores do PJU e MPU se juntaram a entidades de outras categorias, reforçando a mensagem contra o assalto a direitos dos trabalhadores que representam as reformas que o governo quer emplacar.

Em Brasília, centro nervoso da política nacional, as atividades foram concentradas no aeroporto Juscelino Kubistchek. Já pela madrugada as manifestações contra a reforma da Previdência pressionavam parlamentares que desembarcavam na capital. O ato foi reforçado por delegações do Sisejufe (RJ), Sintrajufe (RS), Sintrajufe (PE) e  Sintrajud (SP) que se juntaram ao Sindjus (DF) nas atividades.

Foto: Joana Darc Melo (Fenajufe)

Na sequencia, as delegações foram à Câmara dos Deputados continuar o trabalho de pressão, em ato unificado com trabalhadores de outras categorias. Enquanto isso, no auditório Petrônio Portela, do Senado, uma Audiência Pública também acontecia, debatendo os nefastos resultados da reforma da Previdência, caso viesse a ser implementada. Dos convidados partiram críticas pesadas ao governo pela subserviência desavergonhada aos interesses do setor financeiro e dos especuladores.

Também em Alagoas as ruas foram tomadas por manifestantes. Centenas de pessoas, entre servidores públicos, policiais, estudantes, professores, bancários e populares participaram do protesto no Calçadão do Comércio em Maceió.

Em Santa Catarina o ato unificado ganhou as ruas do centro da capital, Florianópolis, e mostrou que em 2018 os trabalhadores estão preparados para as lutas contra os ataques a direitos. Mais uma vez, os servidores do Judiciário Federal catarinense marcaram presença, acompanhando a caminhada pelas principais ruas do Centro da Capital. Também houve atividades em Joinville, Rio do Sul, Blumenau, Criciúma e Chapecó, sendo que nesta cidade os servidores do PJU participaram da atividade. Colegas da Justiça do Trabalho em Xanxerê fizeram manifestação na frente do prédio.

Já em Porto Alegre os trabalhadores do Judiciário Federal, que haviam paralisado os trabalhos ao longo do dia, participaram de um ato unificado no final da tarde, na Esquina Democrática. Nesse tradicional local de luta na cidade, mesmo abaixo de chuva, os trabalhadores marcaram posição dizendo não à reforma da Previdência, à intervenção militar no Rio de Janeiro e ao governo Temer.

Em São Paulo o Dia Nacional de Luta contou, além de atos e protestos, com a Assembleia dos servidores do PJU e MPU, que definiu pela greve até que a PEC 287/16 seja derrotada.  Também em Santos aconteceu manifestação que reafirmou a disposição de luta dos trabalhadores e servidores públicos contra as mudanças na legislação previdenciária. A Praça Independência também assistiu à comemoração dos manifestantes diante da importante vitória – ainda que parcial – que representa o recuo do governo ao retirar de pauta a emenda aglutinativa à PEC 287/2016, diante da derrota em angariar os 308 votos necessários e do decreto de intervenção militar no Rio de Janeiro.

No Rio de Janeiro a Frente Rio esteve no aeroporto Santos Dumont ao lado do SISEJUFE, Sindjustiça, e entre outras entidades na luta pelos direitos do trabalhador. Com faixas e cartazes, a Frente Rio ocupou a calçada na frente de uma das entradas do terminal. A organização distribuiu panfletos e material explicativo sobre os pontos da reforma que mais agridem aos direitos do trabalhador. Esta foi a terceira vez que o grupo ocupou o Santos Dumont. Ao contrário do que ocorreu nos primeiros protestos, desta vez os manifestantes foram impedidos de caminhar dentro do terminal pelos seguranças do aeroporto, que estavam acompanhados pela Polícia Militar e Força Nacional.

Em Minas Gerais muitos servidores do Judiciário Federal, atendendo à convocação do SITRAEMG, estiveram presentes  na Praça Sete, em Belo Horizonte, entrando no clima dos protestos e, ao lado dos coordenadores do Sindicato Célio Izidoro, Igor Yagelovic e Sandro Luis Pacheco, exibindo as faixas de protestos produzidas pela entidade e fazendo coro contra a proposta de retirada de direitos previdenciários e o governo corrupto e privatista de Temer. Os coordenadores também fizeram panfletagem no local, entregando aos participantes e transeuntes publicações do SITRAEMG mostrando prejuízos previstos na PEC 287/16 para a aposentadoria dos trabalhadores. Atos aconteceram ainda por quase todo o interior do estado.

 

Na Bahia a luta que começou na manhã desta segunda-feira (19), na região do Iguatemi ganhou corpo e voz com o apoio das diversas categorias como rodoviários, professores, metalúrgicos, bancários, comerciários, servidores públicos estaduais e federais, entre outros. E não foi só na Capital. As cidades de Feira de Santana, Camaçari, Lauro de Freitas, Jequié, Irecê, Cruz das Almas etc., também aderiram ao Dia Nacional de Luta e protestaram contra a Reforma da Previdência. No ato, o SINDJUFE-BA, representado pela coordenadora Denise Carneiro, lembrou que a CPI da Previdência comprovou que não há déficit na Previdência e que Temer continua enganando o povo com as suas mentiras e falácias que favorece única e exclusivamente a ele e a sua cúpula. "A intervenção veio cumprir papel de desviar o foco das atenções e dar sobrevida a esse governo moribundo e ensaiar uso da força contra a população", afirmou à coordenadora. E o povo unido em uma só voz diz “Se botar pra votar, o Brasil vai parar” e “Se votar, não volta!”.

Trabalhadores e sindicalistas de Mato Grosso do Sul promoveram diversas manifestações desde as primeiras horas da manhã da segunda-feira em Campo Grande, em protesto contra a ameaça de reforma da Previdência Social. Manifestações semelhantes ocorreram também em todo País, inclusive em Brasília. O movimento em Campo Grande contou com a presença de membros do SINDJUFE/MS.  Por volta das 8h manifestantes seguiram para o prédio do INSS, no centro de Campo Grande, onde somaram força com outros sindicatos, federações e centrais sindicais, que usaram carro de som para divulgar os objetivos do protesto e pedir o apoio e participação da opinião pública. No local, em frente ao INSS da Rua 26 de Agosto, esquina com a Rua 14 de Julho, esteve presente o deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT), que tem se manifestado contra a reforma da Previdência Social, por também entender que ela é prejudicial aos trabalhadores brasileiros. Apareceram por lá também, vereadores e ex-deputados.

 

Na Paraíba, servidores do Judiciário Federal realizaram novo protesto contra a Reforma da Previdência, com cartazes, faixas e palavras de ordem que demonstraram a indignação sobre o assunto. Se a reforma for aprovada, o brasileiro perderá o direito à aposentadoria digna garantida constitucionalmente. Além do Sindjuf-PB, participaram outras entidades, como o Sindicato dos Aeroportuários, SinPRF, Sindifisco e Aduf-PB.

Já em Campinas o Sindiquinze realizou ato, iniciando também a rodada de assembleias em todos os fóruns da 15ª Região, com atos de protesto contra a tentativa do Governo Temer em acabar com as aposentadorias, bem como deliberar paralisação das atividades no dia do julgamento pelo Órgão Especial do TRT-15 referente à Resolução 29/2017. Além de Campinas, onde por unanimidade foi aprovada paralisação, outras quatro cidades realizaram assembleias hoje: Araçatuba, Catanduva, São José do Rio Preto e São Carlos. Nos próximos dias serão realizadas assembleias nos demais fóruns da Justiça do Trabalho da 15ª Região, buscando a deliberação para paralisação dos trabalhos para acompanhar a sessão que vai julgar o recurso do Sindiquinze sobre a retirada de FCs e redução de CJs para atender aos juízes substitutos, criando FCs 5.

 

Por seu caráter documental, esse material, elaborado em parceria com as assessorias dos Sindicatos Filiados estará em constante atualização, à medida que chegarem mais relatos à Fenajufe.


Por todo o Brasil ficou registrada a indignação do trabalhador contra a investida do mercado financeiro e dos especuladores defendidos pelo governo. Juntos, trabalhadores - tanto da iniciativa privada quanto dos serviços públicos - unidos aos movimentos sociais e coletivos, disseram NÃO à reforma. As imagens falam por si:

No centro de Curitiba, no Paraná, trabalhadores protestam contra o fim da aposentadoria.

Foto: Gibran Mendes/ CUT

 

 

 

Frente Brasil Popular ocupa prefeitura de Japaratuba/SE, contra a Reforma da Previdência. #QueroMeAposentar

foto: MTST

 

 

Trabalhadores trancam BR que dá acesso ao centro da cidade de Picos, no Piauí, contra a Reforma da Previdência. #QueroMeAposentar

fotos: PT no Senado

 

Trabalhadores rurais fecham rodovia BR 101 em Casimiro de Abreu, na região dos Lagos, no Rio de Janeiro, contra a reforma da previdência. #QueroMeAposentar

via Brasil de Fato

 

Pato passeia em Porto Alegre. Movimentos sociais populares e centrais sindicais caminham pelo Centro Histórico da cidade. #QueroMeAposentar

via Brasil de Fato

 

8 A 14 - Recepção dos parlamentares nessa manhã em Brasília. Os auditores fiscais da Receita Federal do Aeroporto Internacional de Brasília encontram-se em greve, demonstrando seu apoio à greve geral e receberam parlamentares na capital federal junto ao Fórum de Entidades Nacionais dos Servidores Federais. #QueroMeAposentar

Fotos: Mídia NINJA

 

 

Mobilizações contrárias à reforma da Previdência acontecem pelo Brasil. Em Fortaleza, a paralisação foi convocada pela Frente Brasil Popular. A manifestação saiu da Praça Clóvis Beviláqua, seguindo pelas ruas do Centro da cidade. #QueroMeAposentar 

Foto: Evilazio Bezerra / Mídia NINJA

 

 

As ruas não mentem em Maceió. #QueroMeAposentar

Fotos: Frente Brasil Popular

 

 

Na manhã dessa segunda feira, 19, movimentos sociais e sindicatos estiveram reunidos em Passos/MG, na Praça do Rosário, para realização do ato e panfletagem contra a reforma da previdência. #QueroMeAposentar 

Fotos: Tássio Lopes / Mídia NINJA

 

 

#FloripaGreveGeral #SC

LUTA PELA PREVIDÊNCIA SACODE FLORIPA

Passeata percorrendo as principais ruas da capital de Santa Catarina sacudiu o centro da cidade há pouco, das 11 da manha às 14 da tarde. Representantes dos trabalhadores urbanos, estudantes, bancários, militantes das minorias, negros, LGBTQ, mulheres do 8M, partidos políticos se detiveram em frente ao prédio da Superintendência Regional Sul do INSS para denunciar as mentiras da Reforma da Previdência, que vai punir os mais pobres e manter os privilégios dos mais ricos.

No início da tarde, realizaram uma intervenção teatral em frente à Agência do INSS/ Centro, na rua Felipe Schmidt, onde os militantes conversaram com a população e distribuíram panfletos. Alertaram para as investidas de Temer contra o trabalhador, reforçando sobretudo a publicidade enganosa sobre o déficit da Previdência, que tenta esconder o perdão da dívida das grandes empresas e o desvio de recursos destinados à aposentadoria.

Toda essa mobilização é preparatória para o momento de ápice no final da tarde. Os manifestantes começaram a agir às 4 horas, com barricadas de incêndio de pneus em rodovias estaduais e piquetes nos terminais de ônibus de Florianópolis e região para garantir que o transporte público não circulasse na cidade. Agora ocorre uma Aula Pública sobre a Previdência Social na Praça de Luta, no Aterro da Baía Sul, de onde partirá, às 16 horas, o grande ato contra a reforma e as medidas antitrabalhistas do governo intervencionista de Temer.

Raquel Wandelli / Jornalistas Livres

Fotos: Margareth Sandrini

 

 

 

 

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