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Abraço simbólico protege prédio da Previdência contra reforma proposta pelo governo

Ato reuniu entidades representativas de trabalhadores da iniciativa privada e servidores públicos. Fenjaufe e Sindjus/DF marcaram presença em protesto no Dia Nacional dos Aposentados

Luciano Beregeno
Fotos: Joana Darc Melo/Fenajufe

O 24 de janeiro marca o Dia do Aposentado em todo o território brasileiro e deveria ser um dia de festa e comemoração em honra do dever cumprido. Mas em Brasília a data foi marcada por um protesto contra a reforma da Previdência proposta pelo governo. Organizado pelo MOSAP – Movimento Nacional dos Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas e reforçado pela presença de diversas entidades representativas dos trabalhadores brasileiros tanto da iniciativa privada quanto do setor público, o abraço simbólico ao prédio do INSS, no Setor de Autarquias Sul em Brasília, buscou proteger a aposentadoria dos ataques contidos na PEC 287/16.

Os manifestantes reforçavam a todo o momento que o sistema de seguridade social do País é superavitário e que a desculpa de rombo na previdência É PARA FORÇAR O TRABALHADOR A BUSCAR A APOSENTADORIA PRIVADA NO SISTEMA FINANCEIRO – OS BANCOS. 

O tom das críticas ao governo tem aumentado e dessa vez não foi diferente. Ao exigir que o debate sobre a reforma seja mais amplo, os dirigentes denunciam que assegurar uma Previdência digna, não é o objetivo do governo.

Representando a Fenajufe, os coordenadores Adriana Faria e Gerardo Lima destacaram que o ato em Brasília marca a união entre os trabalhadores na luta por um futuro para o País. Em sua fala, a coordenadora Adriana Faria destacou os prejuízos para as mulheres  com a reforma, que desconsidera a jornada dupla de uma trabalhadora. Para a dirigente, é importante pressionar os deputados e lembra-los que caso aprovem a reforma da Previdência, não contarão com apoio para qualquer projeto eleitoral futuro.

Já o coordenador Gerardo Lima enfatizou o risco que a reforma traz à seguridade social brasileira, construída ao longo de anos de investimento. Gerardo Lima foi incisivo ao alertar que a investida do governo contra a Previdência é um calote, onde ele tenta se apropriar de todo o dinheiro que foi investido pelo trabalhador.

A participação dos coordenadores pode ser vista no vídeo a seguir:

 

O calendário de atividades continua com a reunião da frente ampla das entidades representativas dos trabalhadores na Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados na quarta-feira (25). O encontro será no Plenário V do Anexo II da Câmara dos Deputados e tem o objetivo de finalizar a campanha nacional das entidades contra a reforma da Previdência.  

A partir das 19 horas ainda na quarta-feira uma reunião na sede da Defensoria Pública da União (DPU) também vai tratar dos riscos da reforma da Previdência para trabalhadores da iniciativa privada e do serviço público.

Outras atividades e o calendário completo das ações no período podem ser acessados AQUI.

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