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Fenajufe participa de audiência pública no Senado para discutir swap cambial na composição da dívida pública

Luciano Beregeno 

Os coordenadores da Fenajufe Cristiano Moreira e Helenio Barros participaram na tarde da terça-feira (29/11), da audiência pública convocada pela Comissão de Transparência e Governança Pública  (CTG) do Senado. O tema tratado foi Swap cambial, prejuízo ou rentabilidade para o país?, que teve como painelistas a coordenadora da Auditoria Cidadã da Dívida Pública, Maria Lúcia Fattorelli e o economista Clodoaldo Neri. A audiência foi requerida pelo senador João Capiberibe (PSB/AP).

Numa definição superficial, swap cambial é apenas uma operação  de troca de riscos entre duas partes. Formalmente, consiste em um acordo para duas partes trocarem o risco de uma posição ativa (credora) ou passiva (devedora), em data futura, conforme critérios preestabelecidos. No fundo, o swap funciona como um seguro.

Em sua intervenção, coordenador Cristiano Moreira destacou a movimentação em andamento do lado de fora do Congresso Nacional, onde dali a algumas horas teria início o Ocupa Brasília, contra a PEC 55/16. Cristiano ainda alertou que o a aprovação da PEC 55 e o congelamento dos investimentos sociais seriam apenas a preparação para as próximas investidas do governo, com as reformas anunciadas da Previdência e da CLT. Ao finalizar sua participação, enfatizou uma vez a importância da manifestação naquele 29 de novembro. “Nós não vamos pagar a conta da crise e a persistirem os ataques, nós vamos parar o País com uma grande greve geral que possa derrotar esse projeto e todos aqueles que se colocarem no nosso caminho”, alertou.

Também o coordenador Helenio Barros criticou a PEC 55 classificando a proposta como ameaça de morte à classe trabalhadora e, diante da explicação dos painelistas sobre o swap cambial, a PEC “não é só uma ameaça, ela é um fator gerador de futuro extermínio da sociedade brasileira nas suas classes mais baixas”, apontou. Sobre a operação tema da audiência, o coordenador questionou a utilidade da PEC 55, uma vez que o Banco Central - cujas operações como o swap não serão reguladas pela PEC – continuará gerando mais dívida.

As notas taquigráficas da audiência com o áudio das falas dos participantes podem ser acessadas neste link. 

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